quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SECRETARIA DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL ( Programas, Projetos e Pesquisas )

AUTORIDADES DAS DUAS CANTANHEDES INAUGURAM MEMORIAL MARQUÊS DE MARIALVA



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Qua, 28 de Setembro de 2011 
Foi inaugurado no dia 24 de setembro, no início da noite, ao lado da igreja de Nossa Senhora da Conceição, o Memorial Marquês de Marialva. O monumento foi uma parceria entre a Prefeitura de Cantanhede do Brasil e a Câmara de Cantanhede de Portugal, como parte do protocolo da geminação entre as duas cidades. A comitiva de Portugal esteve presente ao evento e o Presidente da Câmara, Dr. João Moura lembrou do processo de geminação e das parcerias futuras que surgiram no âmbito da geminação. O Prefeito de Cantanhede, Zé Martinho destacou a importância do projeto para aumentar ainda mais as relações entre as duas cidades e que agora, é partir para a construção da praça que leva o nome do herói português e filho ilustre de Cantanhede. 
Estiveram também presentes, autoridades da Cantanhede de Portugal, como o Presidente da Assembleia Municipal, o Presidente da Junta de Freguesia de Cadima, José Pessoa e o empresário português Pedro Lindim. Outras autoridades da Cantanhede do Brasil, como o Vice-Prefeito, Waldir Quaresma, o Presidente da Câmara de Vereadores, José Raimundo Oliveira, vários vereadores, secretários municipais e convidados marcaram presença no ato solene. O Secretário de Cultura de Cantanhede do Brasil, Luiz Carlos Amaral falou da importância do Marques de Marialva para a história de Portugal e de outros personagens que devem ser lembrados. O monumento tem um painel de azulejo, com uma pintura representando o monumento existente em Cantanhede de Portugal. Na abertura do evento, o coral da Escola Municipal, José de Melo fez uma apresentação em três tempos.

PRONUNCIAMENTO DO SECRETÁRIO DE CULTURA DE CANTANHEDE, LUIZ CARLOS AMARAL SOBRE MEMORIAL MARQUÊS DE MARIALVA:
Exmo. Sr. Presidente da Câmara de Cantanhede de Portugal, Dr. João Carlos Moura.
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia de Cantanhede de Portugal, Dr. Jorge Catarino.
Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Cadima, Cantanhede, Portugal. José Pessoa.
Exmo. Sr. Prefeito de Cantanhede, José Martinho dos Santos Barros.
Exmo. Sr. Vice-Prefeito de Cantanhede, Waldir Quaresma.
Exmo. Sr. Presidente da Câmara de Cantanhede, José Raimundo Oliveira.
Senhores vereadores, secretários e demais autoridades.
Empresários, convidados, senhores, senhoras e em especial operários dessa obra.
No mundo há vários marcos, que glorificam o passado, as conquistas e os heróis.

Não fugindo a essa dinâmica, Cantanhede, hoje, edifica um monumento a um cantanhedense luso ilustre, Dom António Luís de Meneses, primeiro marquês de Marialva e terceiro conde de Cantanhede.

O Marquês de Marialva nasceu em 1596 e morreu em 1675. Foi um dos elementos mais ativos para a restauração da independência portuguesa frente à Espanha em 1640. Em 1641, participou na defesa da Beira, como Mestre-de-campo. No Alentejo, tomou parte em quase todas as batalhas contra os espanhóis. Em1644, tomou a vila de Valência de Alcântara que se manteve portuguesa até 1688. Comandou as tropas portuguesas na batalha de Montes Claros e infligiu aos espanhóis uma pesada derrota, acabando praticamente com a guerra da Restauração. Quero aqui fazer referência a uma outra questão histórica. A cantanhedense do Maranhão, Luísa Perpétua Carneiro Homem de Souto-Maior, filha do conquistador, Aires Carneiro Homem de Souto-Maior, um dos primeiros proprietários das terras de Cantanhede, no povoado do Peritoró e que aqui chegou em 1772, casou em segundas núpcias com D. José Tomás de Eça e Meneses (1º Conde de Cavaleiros) e trineto do Marquês de Marialva (D. Antonio Luís de Meneses), o mais ilustre filho de Cantanhede de Portugal aqui homenageado.

Em seu segundo casamento, com o trineto do Marquês de Marialva, D. José Tomás de Eça e Meneses, Luísa Perpétua Homem de Souto-Maior teve os seguintes filhos: D. Rodrigo José de Meneses de Eça, (3º conde de Cavaleiros) e D. Maria José de Menezes.

Para uma questão de registro, o pai da cantanhedense brasileira Luísa Perpetua que casou com o trineto do Marquês de Marialva obteve as seguintes sesmarias:

Sesmaria: Junto ao Rio Itapecuru (Peritoró – Cantanhede – MA). Em 22 de Agosto de 1786, em requerimento à Rainha Dona Maria I, pediu que lhe passasse provisão para tombar as terras que lhe foram concedidas como sesmaria junto ao Rio Itapecuru. (Documento 10850). Em 28 de Abril de 1789, requerimento do capitão Aires Carneiro Homem de Souto-Maior à rainha D. Maria I, solicitando carta de confirmação de data de sesmaria junto ao Riacho Peritoró, que faz barra no Rio Itapecuru. (Documento 11291) Quero aqui agradecer aos dirigentes de Cantanhede de Portugal e ao Prefeito Zé Martinho por prestar essa merecida homenagem ao Marquês de Marialva, filho ilustre da irmã Cantanhede.

E que esse monumento sirva de incentivo para que a administração Nossa Terra, Nossa Gente,, da qual tenho orgulho de participar e comanda pelo Prefeito Zé Martinho e pelo Vice-Prefeito Waldir Quaresma preste também homenagem aos nossos conquistadores em especial:

Ao colonizador português fundador de Cantanhede Faustino Mendes Cantanhede, que por aqui chegou por volta de 1720, tendo sua primeira carta de sesmaria solicitada em 1754 e confirmar em 1757. Faustino deu origem a família Cantanhede e hoje tem descendentes em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Velho, Ariquemes, Manaus, São Luís, Cantanhede e outras partes do Brasil e do mundo.

Ao colonizador francês Pierre Lamagnère, que deixou Bayonne, na França e chegou por essas paragens em 1735, dando início a uma das famílias mais importantes do Maranhão.

Ao colonizador português coronel Aires Carneiro Homem de Souto-Maior, que nasceu em Lisboa – Portugal se instalou no povoado Peritoró em 1772 e se transformou em um dos maiores proprietários de terras do Maranhão.

Ao colonizador português, coronel Antonio Henriques Leal, que aqui chegou em 1782 vindo de Colares - Portugal e se instalou na Fazenda Guanaré, no povoado dos Candibas, dando início a uma família cheia de intelectuais, entre eles o escritor, médico, professor, político e historiador Antonio Henriques Leal.

Ao colonizador português Antonio Lopes da Cunha, que nasceu em Barcelos – Portugal e por aqui chegou por volta de 1791, com uma carta de sesmaria, dando continuação a saga de Faustino Mendes Cantanhede, mantendo o nome da Fazenda Cantanhede.

Encerro a minha fala dizendo mais uma vez uma das celebres frases do poeta português Fernando Pessoa: Um homem sonha, Deus ajuda e a obra nasce.

Viva o Marquês de Marialva, Pedro Teixeira, Jaime Cortesão e todos aqueles que engrandecem a história da Cantanhede portuguesa.


I CAFÉ LITERÁRIO DE CANTANHEDE REVELA TALENTOS E AGRADA PLATEIA


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Seg, 26 de Setembro de 2011 
Numa noite memorável, I Café Literário de Cantanhede (com Gonçalves Dias), promovido pela Secretaria Municipal de Cultura surpreendeu e deixou o público, estudantes, pais e professores entusiasmados para que novos eventos desse gênero venham ser feio na cidade. O Café Literário foi visto por mais de 500 pessoas e contou com a presença de várias autoridades locais, entre elas o Prefeito, Zé Martinho e da comitiva de Portugal, que esteve representada pelo Presidente da Câmara de Cantanhede, João Carlos Moura, pelo Presidente da Assembleia Municipal, Jorge Catarino e pelo empresário Pedro Lindim. O Prefeito de Cantanhede, Zé Martinho disse que o café representou uma marca do talento de nossos jovens e o atendimento as políticas de cultura do município.

O I Café Literário de Cantanhede (com Gonçalves Dias) fez um passeio pela vida e obra de um dos maiores nomes da literatura nacional e mostrou a relação desse escritor com Cantanhede, pois além de Gonçalves Dias ter sido um albergado da família Leal, uma das famílias povoadoras de Cantanhede, mostrou o laço por Ana Amélia Ferreira Vale, que era prima de Antonio Henriques Leal, o nosso filho mais ilustre. Ana Amélia, a grande paixão do autor era neta do coronel Antonio Henriques Leal e quarta neta de Faustino Mendes Cantanhede, o fundador de Cantanhede.

O evento foi realizado nas ruínas da antiga estação de trem da Refesa, como forma de valorizar e chamar atenção para aquele edifício de tão significativo valor histórico para a cidade. O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral, que dirigiu o espetáculo disse que a maior meta foi alcançada: “mostramos que a nossa juventude é capaz de fazer literatura e teatro, já que o café fez uma leitura de algumas poesias de Gonçalves Dias e fez uma adaptação da negação do pedido do poeta à dona Lourença Leal da mão de Ana Amélia em casamento”.

O secretário agradeceu todos os que contribuíram para o espetáculo e disse que contatos para a apresentação em cidades vizinhas estão sendo feitos. A prefeitura como única patrocinadora do evento já autorizou a secretaria de Cultura em promover ainda este ano, mais um Café Literário, desta vez com Arlete Nogueira, que nasceu na antiga estação de trem da Refesa.


IMÓVEIS DA ANTIGA REDE FERROVIÁRIA TERÃO FUNÇÃO SOCIOAMBIENTAL


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Seg, 12 de Setembro de 2011 
Mais um passo foi dado para garantir que os imóveis da antiga Rede Ferroviária Federal – RFSSA, extinta em 2007, tenham destinação social e cultural. O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, Luiz Fernando de Almeida, e a secretária da Secretaria de Patrimônio da União – SPU, Paula Maria Motta Lara, assinaram nesta quinta-feira, dia 1º de setembro, portaria conjunta que estabelece os procedimentos a serem seguidos pelas duas instituições.

A portaria está incluída nas ações que Iphan e SPU vêm promovendo para preservar a Memória Ferroviária, importante patrimônio cultural brasileiro, e garantir que os imóveis da União cumpram sua função socioambiental.

Também participaram da solenidade de assinatura, que ocorreu na nova sede nacional do Iphan em Brasília, o assessor do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão na Inventariança  da extinta RFFSA, Paulo Cesar Rodrigues Simões, e o diretor da câmara de conciliação e arbitragem da administração federal da Advocacia-Geral da União, Francisco Orlando Costa Muniz.



CULTURA PARTICIPA DE FÓRUM REGIONAL E CANTANHEDE SERVE DE REFERÊNCIA

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Qui, 25 de Agosto de 2011 
(Raimundo Muniz, Luiz Carlos Amaral, Kenyellson Silva)O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral, o Coordenador de Identidade Cultural, Raimundo Muniz e o Coordenador de Eventos, Kennyelson Silva participaram nesta terça-feira (23 de agosto), na cidade de Itapecuru-Mirim, do Fórum Regional de Cultura do setor Norte do estado do Maranhão. Na pauta, os preparativos para a eleição do Conselho Estadual de Cultura, que acontece, em setembro, em São Luís e uma palestra da Secretária-Adjunta da Secretaria de Estado da Cultura, Marlildes Silva sobre os avanços da área no estado. Também fez parte da pauta do fórum, uma explanação da situação como está no Maranhão o processo de implantação do Sistema Municipal de Cultura e o município de Cantanhede serviu de exemplo no avanço do processo, pois é um dos poucos no estado, que cumpriu as etapas e já assinou o termo de parceria com o Ministério da Cultura e está apto para ter a destinação orçamentária da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) em discussão no Congresso Nacional. O Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos Amaral disse que esta conquista passa pelo empenho do prefeito Zé Martinho em querer preservar e difundir a identidade cultural de Cantanhede, promovendo assim, a certificação de uma terra voltada ao
seu passado e às novas manifestações culturais e força cultural do povo cantanhedense, uma herança negra, indígena e europeia bem acentuada, por meio de suas manifestações como, a dança portuguesa, o divino espírito santo, o tambor de crioula, os conquistadores da terra e seus filhos ilustres como Antonio Henriques Leal, Fábio Alexandrino de Carvalho Reis e José Cândido Moraes e Silva


ZÉ MARTINHO LEVA "SÃO JOÃOZÉ MAR DA NOSSA TERRA" EM CARAVANA AO INTERIOR
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Qui, 07 de Julho de 2011 
No último final de semana, o Prefeito de Cantanhede, Zé Martinho comandou a caravana cultural, que levou a vários povoados, o São João da Nossa Terra 2011. Os povoados que receberam a festa junina fora de época foram: Pindoval (01 de julho), Garrafinha (02 de julho) e São Patrício (03 de julho). Os eventos contaram com a parceria da Secretaria de Educação, Secretaria de Cultura, das escolas e demais secretarias municipais e da Coordenação de Transporte.
A alegria tomou conta dos terreiros das escolas da zona rural e o chefe do executivo já anunciou que no próximo ano, a mediada será ampliada, fazendo assim, a integração das comunidades, por meio de uma das mais tradicionais festas de nosso folclore


SÃO JOÃO DA NOSSA TERRA EM UMA NOITE MUITO ESPECIAL

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Qui, 30 de Junho de 2011 
A penúltima noite do São João da Nossa Terra 2011 – Casa de Luís Gonzaga de Oliveira teve entre outras coisas, dois motivos especiais para levar muita gente ao parque folclórico montado na Praça de Eventos, a participação da quadrilha dos “Apaexonantes” da APAE e o baião do cangaço formado pelo pessoal da terceira idade do Projeto Florescendo a Melhor Idade da Secretaria de Desenvolvimento Social.

Além desses dois motivos sociais, outras atrações como: a dança dos pimpolhos da Escola Henriques Leal, a quadrilha cordel encantado da Escola Isabel de Sousa, o carimbo da Escola Hildo Oliveira foram bastante aplaudidos. A noite de festança terminou com o ótimo show da banda Xote de Elite, que mesclou xaxado, baião, xote no melhor do forró pé de serra e musicais da atualidade


ZÉ MARTINHO LEVA SÃO JOÃO DA NOSSA TERRA À ZONA RURAL

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Seg, 27 de Junho de 2011 
O Prefeito de Cantanhede, Zé Martinho leva o São João da Nossa Terra 2011 – Casa de Luís Gonzaga à zona rural. A caravana cultural vai acontecer em três povoados. No dia 01 de agosto, a festança acontece no povoado do Pindoval, no dia 02 de agosto, o São João fora de época será nos povoados Garrafinha e Sopapo e no dia 03 de agosto, será a vez do povoado  São Patrício receber a caravana cultural.


DEFINIDA A PROGRAMAÇÃO DA VI SEMANA DE TEATRO EM CANTANHEDE

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Ter, 24 de Maio de 2011 
Dialogo do Obscuro em Cartaz - sábado (28 de maio)A organização da VI Semana de Teatro do Maranhão definiu a programação, que acontece no interior do estado, de 28 a 04 de junho. A cidade de Cantanhede, que recebe pela primeira vez a caravana teatral terá a seguinte programação: Dia 28 de maio (sábado), às 17h00, acontece o espetáculo de rua “Boi Tinhoso” voltado para crianças. Ainda no sábado, às 20h00, será a vez de  “Diálogo Obscuro” para jovens e adolescente. No domingo (29 de maio), às 20h00, acontece a terceira apresentação com a peça “Valquírias” para maiores de 18 anos. Nos dias 28 e 29, das 09h00 às 12h00, acontece a oficina de iniciação teatral com 20 vagas.


CANTANHEDE TERÁ VI SEMANA DO TEATRO NO MARANHÃO

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Qua, 27 de Abril de 2011 
teatroCantanhede foi selecionado e receberá entre os dias 28 de maio e 04 de junho, a VI SEMANA DE TEATRO NO MARANHÃO. O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral disse que pela primeira vez esse evento passará por Cantanhede e deixará uma marca cultural muito grande na cidade. Em reunião, no mês de março pasaado, o secretário de cultura e o Coordenado de Identidade Cultural , Raimundo Muniz parciparam de uma reunião, quando fizeram a solicitação para que este ano Cantanhede fosse contemplado. A comissão já confirmou Cantanehde como um dos municípios que serão contemplados com o projeto. O secretário de cultura disse que Cantanhede terá assim um calendário de eventos que irá deixar a cidade bem movimentada culturalmente ainda no primeiro semestre, pois além da VI SEMANA DO TEATRO NO MARANHÃO, teremos a Festa do Tambor, no dia 12 de maio, a III Maratona de Cinema, no dia 13 de maio, o Projeto Cinema no Interior e o São João da Nossa Terra.   

Visando o desenvolvimento das artes cênicas no município de Cantanhede, o Prefeito, Zé Martinho já confirmou a parceria com a VI SEMANA DO TEATRO NO MARANHÃO, e para tanto, a prefeitura dará o apoio, no sentido de disponibilizar a estrutura para a recepção de um grupo de teatro, para a apresentação de espetáculos e vivência artística que serão oferecidos, gratuitamente, para os artistas e a comunidade.


CULTURA EXIBE CONQUISTAS E PROJETOS PARA 2011

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Dom, 17 de Abril de 2011 
LUIZ CARLOS AMARAL - SEC. DE CULTURAA Secretaria Municipal de Cultural participou da reunião de avaliação do biênio 2009/2010 e destacou as dificuldades, avanços e projetos no setor.
O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral agradeceu o esforço da administração pela criação da pasta e fez uma exposição das barreiras financeiras, como não ter um fundo com verbas para tocar os projetos e das conquistas durante os dois anos que está frente da pasta: realização de eventos como o Carnaval da Nossa Gente, o São João da Nossa Terra e a Festa do Município, dos projetos Amigos da Biblioteca, DNA Cantanhede, Memória de Cantanhede, Cineclube Cantanhede,  Cantanhede, Patrimônio do Mundo e do reconhecimento à mestres da cultura local, com o favorecimento de vários prêmios e o resgate de marcas tradicionais como divino, tambor de crioula entre outros. O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral falou também dos avanços na área da comunicação, onde o prefeito, Zé Martinho fez a recuperação do Sistema de Transmissão de Televisão do Município, com reforma e ampliação do prédio e aquisição de novos e modernos equipamentos. O secretário falou ainda da criação do portal de Cantanhede (www.cantanhede.ma.gov.br), quando teve a participação do Coordenador de Comunicação Social, Luís Carlos Lobo, que mostrou o surpreendente número de acesso que tem o portal e da veiculação de informes de vídeos institucionais. Luiz Carlos Amaral com a participação de Carlos Prazeres falou da modernização da Biblioteca Municipal Enói Nogueira da Cruz e o do Centro de Informática nela existente. O Coordenador de Identidade Cultural, Raimundo Muniz mostrou o mapeamento das diversidades culturais e do grande reconhecimento que administração vem fazendo com os mestres e mestras de cultura. Na área do esporte, Luiz Carlos Amaral contou com a participação dos Coordenadores Domingos Castros e Carlos Alberto Mendes que justos fizeram um balanço das atividades realizadas, como campeonatos de futebol, futsal, provas de ciclismo, atletismo, torneios de damas, baralho, dominó, etapas de motocross e do calendário que está sendo debatido para as competições deste ano. No final da reunião, o Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral ouviu do Prefeito, Zé Martinho ajuda à atleta Maria José, medalha de prata nos Jem’s de 2009 e o compromisso da construção da Casa de Izidória Lopes e da entrega do novo ginásio de esportes em breve. Luiz Carlos Amaral encerrou sua participação na avaliação do biênio 2009/2010 falando dos projetos futuros, como a gravação de um documentário sobre a história de Cantanhede, a Semana de Teatro em Cantanhede, do projeto Cinema no Interior que virá para o município, da Festa do Tambor e da III Maratona de Cinema para maio, do São João da Nossa Terra 2011, com uma homenagem ao mestre de cultura Luiz Gonzaga de Oliveira, do Café Literário, do Termo de Cooperação com o Ministério da Cultura, da Expofacic, do Seminário de História, Salão de Artes, Feira Cultural e da Festa do Município 2011, com incremento da vinda da comitiva de Cantanhede de Portugal, entrega da medalha Antonio Henriques Leal e homenagem à Faustino Mendes Cantanhede e ao Marquês de Marialva.


CANTANHEDE VAI RECEBER PROJETO CINEMA NO INTERIOR


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Seg, 25 de Abril de 2011 
cristiano_lameuO município de Cantanhede, por ter um cineclube em funcionamento, projeto da Secretaria Municipal de Cultura foi escolhido como um dos quatro municípios do Maranhão que irão receber o Projeto Cinema no Interior. O projeto tem o apoio do Banco do Nordeste, BNDES e do Exército Brasileiro, tem sede em Recife e o objetivo de descobrir talentos e fazer produção de documentários, livro fotográficos, conscientização ambiental e a promoção da arte nos estados do Nordeste. O projeto já foi realizado em Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. O Coordenador do Projeto Cinema no Interior, Marcos Carvalho disse que a idéia é trabalhar com estudantes, artistas e produtores culturais na exploração dos bens culturais do lugar, como também, a implantação do Núcleo de Pesquisa e Produção Audiovisual – Unidade de Cantanhede. A chegada do projeto à Cantanhede deverá acontecer em junho. O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral disse que esta é mias uma demonstração da importância da semente plantada com a criação do Cineclube Cantanhede, que foi descoberto por meio do site da prefeitura e que também espera mais uma grande parceria com o Ministério da Cultura, por meio do Cine + Cultura, para reforçar ainda mais descoberta de talentos e aumentar a divulgação da sétima arte em Cantanhede. O Prefeito de Cantanhede, Zé Martinho já garantiu a parceira para a realização do projeto e falou que é mais uma oportunidade para Cantanhede ser visto, por meio de suas raízes culturais.

IZIDÓRIA LOPES, UMA FESTA DA CULTURA POPULAR

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Seg, 21 de Junho de 2010 
(Festa do Divino nos anos 70)Quem viveu as grandes festas, tocadas ao sopro, casa de taipa e butiquim não esquece de uma das principais personagens de nossa história, Izidória Lopes. A organizadora da Festa do Divino Espírito Santo, ou festa da Izidória, como ficou conhecida em Cantanhede está sendo lembrada com o nome do arraial do município. Mas, Izidória foi além da caixa e do mastro. A mestra da cultura transcendeu a arte, a música, a festa e os nossos limites. “Zidória” no diminutivo, como era chamada, fez Cantanhede viver a simplicidade da cultura popular ao toque das baquetas em tambores de couro e o canto repetitivo de “senhora Santana, senhora Santana é brasileira.....”, um ritual seguido por Doninha Lopes, Mundiquinha e outras caxeiras. O lado bem humorado da mestra de cultura, que descendente dos escravos do conquistador português, Antonio Lopes da Cunha era o de tirar o povo de suas casas para acompanhar pelas ruas da cidade “o pau da Zidória”, na verdade o mastro da festa do Divino, que arrastava uma multidão antes de ser erguido. O mais inusitado de tudo, era quando, a procissão de homens, mulheres e crianças chegava à porta de quem não se negava em doar a jóia (esmola ao Divino). Aos gritos de uma frase emblemática “O pau entra ou não entra?” – “Entra!”, os homens que conduziam o mastro molhavam a cabeça da peça de madeira, que media entre 7 e 10 metros, com cachaça e o pau da Izidória (o mastro) penetrava de casa à dentro. O êxtase da brincadeira vinha quando a casa que tinha um enorme corredor abria as portas aos apelos, pois o mastro entrava todo e em recompensa a esmola era gorda. Para os que não aceitavam a entrada do pau e fechavam as portas, a cabeça do mastro era colocada na beira da calçada aos gritos de um protesto simbólico. Os carregadores do mastro aproveitavam o não do dono da casa para o descanso e em seguida a procissão de brincantes batia em retira em busca de outro morador. O pessoal que transportava o mastro nas costas, geralmente caçacos (estivadores: Elias Santos, João Evangelista, Belo, Bate-Bife, Pedro Lopes e sue Li entre outros) não recebiam nenhuma remuneração pelo esforço, uma demonstração de como a cultura popular, os costumes de um povo nasce da espontaneidade. No dia da derrubada do mastro, havia um concurso para saber quem chegava ao topo. Durante várias noites de festa, tinha ladinha no latim à moda das afro-descendentes e o grande baile com Zé Santana e banda (orquestra de sopro). Na portaria do salão de festa ficava Martinho Lopes, para recolher o dinheiro dos dançantes (o ingresso que recebia o nome de bolsa da festa) e o bar (butuquim) era comandado por Artur Alves Martins. Segundo o escritor Aabrão Teixeira, Izidória Lopes teve um sério problema de saúde, fez uma promessa ao Divino: caso ela ficasse curada, iria promover o seu festejo, enquanto gozasse de saúde. A mesma foi atendida e Antônio Carlindo passou a direção do festejo a esta brava mulher. Izidória Lopes nos deixou em 20 de setembro de 1995, mas a sua contribuição ao patrimônio cultura de Cantanhede permanecera para sempre em história.


CULTURA VAI LANÇAR PROJETO MEMÓRIA DE CANTANHEDE

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Sáb, 12 de Junho de 2010 
O Prefeito Zé Martinho, por meio da Secretaria Municipal de Cultura vai lançar o Projeto Memória de Cantanhede. O objetivo do projeto é adquirir várias peças, tais como: objetos domésticos, fotos, instrumentos de trabalho, instrumentos musicais, roupas, louças, móveis e outros utensílios de descendentes de famílias de Cantanhede, que retratem a vida da sociedade, a história e a cultura do povo cantanhendense. O Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos Amaral, disse que alguns objetos tais como: um relógio de 80 anos, um banjo, fotos, um cofre, um troféu de campeão de futebol do intermunicipal, uma camisa da seleção de Catanhede, a bola da final do campeonato cantanhedense de futebol de 2009 e um trole da antiga estrada de ferro São Luís – Teresina e dois livros da edição de o Pantheon Maranhense, do escritor Antonio Henrique Leal, com 137 anos são algumas doações, que servirão de demonstrativo para o lançamento do projeto. O Prefeito, Zé Martinho, disse que a idéia é formar salas temáticas que irão contar a vida cultural do município, por meio dos pescadores, trabalhadores rurais, professores, médicos, políticos, comerciantes e tantos outros membros da sociedade, das manifestações culturais, das famílias formadoras de Cantanhede e por meio dos mestres da cultura e personagens de nossa história, como os conquistadores: Faustino Mendes Cantanhede, Pierre Lamagnère, Antonio Henriques Leal (avô), Aires Carneiro Homem de Souto-Maior e Antonio Lopes da Cunha e dos filhos ilustres: Antonio Henriques Leal, José Cândido de Moraes e Silva, Fábio Alexandrino de Carvalho Reis, Arlete Nogueira entre outros. O lançamento do Projeto Memória acontece em setembro, durante as comemorações dos 58 anos de emancipação política e pelos quase 300 anos de história de Cantanhede. 


COMEÇA HOJE EXPOSIÇÃO DE LIVROS INFANTIS NA BIBLIOTECA


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Seg, 19 de Abril de 2010 
Biblioteca MunicipalA Biblioteca Pública Municipal de Cantanhede-Ma “Enói Simão Nogueira” está com uma exposição de livros infantis em comemoração ao mês dedicado a literatura ao livro infantil.A exposição começa hoje e vai até o mês de maio. O mês da início com o dia internacional do livro infantil-dia 02 de abril – DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL- em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Chistian Andersen. Dentre as obras mais conhecidas mundialmente temos: “O patinho feio”, “ as roupas novas do imperador”.A data é comemorada mundialmente, em mais de sessenta países, como forma de incentivar e despertar nas crianças o gosto pela leitura. No Brasil, no dia 18 de abril, comemora-se o DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL, em homenagem a Monteiro Lobato. “ UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que o mesmo dava à leitura e sua forte influência no mundo literário. Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira.Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referência à vida num sítio, assim criou “o Jeca Tatu”, um caipira muito preguiçoso, depois criou a história “A menina do nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso Dando sequência a esses sucessos, montou a obra da literaura infanto-juvenil: o sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa. A biblioteca Municipal conta com obras clássicas como os contos de GRIMM: rapunzel, a guardadora de gansos, o ganso de ouro, os doze caçadores do rei, a casa da floresta; Contos de Hans Christian Andersen, como:”o patinho feio”, “joão Pato”, “a sereiazinha”, “joão-trapalhão”, “o soldadinho de chumbo”. Obras de Ziraldo, “como a letra n e o nascimento da noite” , também da escritora Ana Maria machado, “Eu era um dragão, “o menino Pedro e seu boi voador”e “na praia e no luar, tartaruga quer o mar”. De Monteiro Lobato contamos com a obra “O sítio do picapau amarelo de como um joão-de-barro anima as conversas no sítio” e com “ Reinações de narizinho”, dentre outras obras.


ZÉ MARTINHO VAI CRIAR MEDALHA HENRIQUES LEAL

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(Antonio Henriques Leal).A Prefeitura de Cantanhede, em respeito ao filho mais ilustre do município irá criar a Medalha Henriques Leal. A honraria, a primeira a ser criada na história de Cantanhede é um reconhecimento ao médico e escritor Antonio Henriques Leal, um das importantes escritores da história do Maranhão. A medalha será entregue à personalidades ou descendestes dessas, que contribuíram com a história política, econômica, social ou cultural de nossa terra – disse o Prefeito Zé Martinho. O Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos Amaral, disse que a principal intenção do ato é o de fortalecer todo o processo que está sendo pensado e executado, como fortalecimento da política cultural do município e acima de tudo tornar cada vez mais conhecido o legado deixado por um dos maiores nomes da literatura brasileira. O Secretário lembrou ainda da preocupação do prefeito Zé Martinho em trabalhar no resgate de valores que orgulham os cantanhedenses, e Antonio Henriques Leal é um desses motivos. A criação da Medalha Henriques Leal faz parte do Projeto Henriques Leal, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura, para o fortalecimento da imagem desse grande cantanhedense. Antonio Henriques Leal nasceu em 24/25 de julho de 1828, no povoado Candibas, estudou na Europa, formou-se em medicina no Rio de Janeiro, foi Presidente da Câmara de São Luis (na época o equivalente a ao atual cargo de prefeito), foi Presidente da Assembléia Provincial do Maranhão. No Rio de Janeiro foi Diretor do Colégio Pedro II, cargo que exerceu nos últimos cinco anos de sua vida, tendo falecido na capital fluminense, em 29 de setembro de 1885. Henriques Leal foi Diretor interino do Diário Oficial. Sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1866), das Sociedades: Auxiliadora da Indústria Nacional e da de Ciências Médicas de Lisboa; sócio fundador do Instituto Literário Maranhense, sócio honorário do Gabinete Português de Leitura. Redigiu a Imprensa, o Progresso e o Publicador Maranhense. Publicou: A província do Maranhão (1862); Pantheon Maranhense (1873-5); Apontamentos para a história dos jesuítas no Brasil (1874), entre outros. Antonio Henriques Leal é o patrono da cadeira número 10, da Academia Maranehense de Letras, hoje ocupada pelo escritor Jomar Moraes. A solenidade de entrega da primeira medalha deverá acontecer durante a festa do município em setembro. Luiz Carlos Amaral lembrou que em novembro de 2008, quando foi convidado pelo então prefeito eleito, Zé Martinho para assumir a pasta da cultura em Cantanhede, foi ao Rio de Janeiro buscar mais informações sobre o escritor cantanhedense. Na ocasião, visitas feitas aos acervos da Biblioteca Nacional, ao Arquivo da Santa Casa de Misericórdia, ao Cemitério São João Batista, ao Colégio Pedro II e ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro possibilitaram a descoberto de mais informações sobre Henriques Leal.
No ano passado, com o recebimento da árvore de Zaira enviada pela professora Renata Cantanhede, sobre as ramificações da família que deu origem ao nosso município, com a chegada do português Faustino Mendes Cantanhede, foi possível chegar manter contatos com os descendentes do filho mais ilustre de Cantanhede. Hoje, dois dos muitos trinetos do escritor: Pedro Henriques Leal e Alexandre Henriques Leal Neto tornaram-se parceiros do Projeto DNA, uma outra ação da Secretária Municipal de Cultura no fortalecimento e reconhecimento da história das famílias colonizadoras e formadoras da nossa sociedade. O Secretário espera que a primeira medalha Henriques Leal seja dada a um membro da família do médico, político e escritor, como representação dos laços históricos entre seus descendestes e a terra onde Antonio Henriques Leal nasceu. O escritor foi lembrado recentemente, quando da reabertura da Biblioteca Municipal Enói Nogueira da Cruz, com a colocação de um banner na sala do acervo, onde Antonio Henriques Leal expressa sua mais profunda admiração pelo também cantanhedense José Cândido Moraes e Silva dizendo: ““Seguir com vista prescrutadora a gênesis de um povo na sua fase embrionária e nas sucessivas transformações por que passa até chegar ao aperfeiçoamento virilidade – é deleite e estudo convidativos.”


CANTANHEDE GANHA UMA CASA DE SABER MODERNA


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Nova Biblioteca Cantanhede ganhou hoje (31 de março), mais um presente da administração do Prefeito Zé Martinho, a reabertura da Biblioteca Pública Municipal, Enói Nogueira da Cruz. A biblioteca passou por um grande trabalho restauração, recuperação das instalações físicas (teto, forro, piso, hidráulica e elétrica) e por um grande processo de modernização e aumento do acervo literário. O prédio foi totalmente climatizado, ganhou uma moderna sala de vídeo, com TV LCD e vídeo DVD, placas de sinalização e uma sala de inclusão digital, com 11 computadores, com acesso à internet. O processo de modernização passa por uma parceira entre a prefeitura de Cantanhede e o Ministério da Cultura, por meio da Biblioteca Nacional. A reabertura da biblioteca teve também um momento especial, para quatro escritores cantanhedenses, o poeta Abraão Teixeira, a poetisa Enói Nogueira, a também poetisa, Arlete Nogueira da Cruz e o médico e escritor, Antonio Henriques Leal, que tiveram frases e trechos de poesias retratadas em grandes painéis. Na solenidade estiveram presentes além do Deputado Estadual, Chico Gomes e do Prefeito de Cantanhede, Zé Martinho, os vereadores, Cléber Caldas, Natinho Martins e Antonio Rodrigues, o Presidente da Câmara, Raimundo José Amaral, os Secretário Municipais: Paulo Coelho (Desenvolvimento Rural), Manoel Erivaldo (Governo), Emetério Batista (Administração), Leles Ferreira (Educação), Cláudia Melo (Saúde) e Antonio Souto (Infra-Estrutura), vários coordenadores e assessores, o Ex-Prefeito, Cidinho Amaral, os ex-vereadores, Paulo Sousa, Justo Montelo, Chichico e Raimundo Caldas, vários diretores, supervisores e professores de escolas públicas e integrantes de manifestações culturais. Em seu pronunciamento, o Prefeito Zé Marinho lembrou as dificuldades do município e enalteceu a força de uma equipe de governo unida e disposta a trabalhar por um longo tempo, prestando o melhor serviço possível à comunidade. O chefe do executivo local disse também, que o processo de modernização da biblioteca continua e os cantanhedenses terão orgulho de um equipamento cultural de grande valia para todos. O Vice-Prefeito, Waldir Quaresma ficou emocionado e lembrou de sua infância como estudante e pesquisador na pequena biblioteca da época. O Presidente da Câmara de Vereadores, Raimundo José Amaral disse que é de grande importância a homenagem prestada aos filhos ilustres de Cantanhede e enalteceu o enorme benefício, que a biblioteca irá promover aos estudantes e à comunidade em geral. O poeta e escritor, Abrão Teixeira, agradeceu a homenagem prestada e disse que continuará sendo o grande parceiro que sempre foi da biblioteca municipal. O Deputado Estadual, Chico Gomes disse que o  momento é impar na sociedade cantanhedense e que a partir de agora, passa ser mais um amigo da biblioteca, com a doação de obras raras. O Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos Amaral falou em seu pronunciamento, que o mais importante que o espaço físico é o resgate histórico de vários nomes da literatura cantanhedense. O Secretário de Cultura também relatou um pouco da história literarária do município e disse dos projetos que estão sendo elaborados, para fazer da biblioteca um grande canal de saber com participação da comunidade.



JOVENS DA ZONA RURAL QUEREM FORMAR GRUPO DE TEATRO

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Imagem O Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos Amaral recebeu ontem (23 de março), um grupo de jovens formado por moradores dos povoados: Galvão e Candibas e do bairro da Trizidela. Os jovens estudantes querem formar um grupo de teatro e receberam o apoio do secretário. A reunião durou mais de uma hora e os jovens ouviram uma explanação de como funcionam instrumentos de fomento cultural e sobre parcerias no terceiro setor. O Secretário de Cultura também lembrou da importância que tem o povoado Candibas para a cultura nacional, pois foi nesse povoado, que na época chama-se Gaunaré, que nasceu o filho mais ilustre de Cantanhede, o médico e escritor, Antonio Henriques Leal. No final do encontro ficou agendada uma nova reunião para criação de uma instituição legal, que venha representar os jovens na formatação de projeto e busca de apoio cultural. O Secretário de Infra-Estrutura, Antonio Souto também participou do encontro. Na oportunidade ficou agendada também a primeira exibição do Cineclube Cantanhede fora do centro de Cantanhede. No dia 8 de abril, o Cineclube fará uma exibição no povoado Galvão


BIBLIOTECA VAI CONTAR COM ACERVO DE JORNAL
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Imagem IlustrativaA Biblioteca Pública Municipal de Cantanhede, Enói Nogueira da Cruz vai passar a contar com acervo de jornal. O primeiro acervo será do jornal O Estado do Maranhão, de São Luís. O acervo vai começar com os jornais diários de primeiro de janeiro de 2009 aos dias de hoje. O material será encadernado mensalmente, para facilitar o acesso dos usuários. O Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos Amaral, lembra que o projeto passa pela reforma e modernização da Biblioteca e que os jornais são grande fonte de pesquisa.


BIBLIOTECA VAI GANHAR VIDEOTECA INFANTIL
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(material para videoteca infantil)A Biblioteca Municipal de Cantanhede, Enói Nogueira da Cruz vai ganhar uma videoteca infantil. O Prefeito de Cantanhede, Zé Martinho já adquiriu a primeira coleção de DVD infantis, com filmes da Turma do Cocoricó, Turma da Mônica, As Aventuras dos Backyardigans entre outros. A idéia da Secretaria Municipal de Cultura e da Direção da Biblioteca Municipal é montar uma sala infantil com literatura e vídeos para crianças. O Prefeito Zé Martinho disse que a intenção é fazer da Biblioteca Municipal, Enói Nogueira da Cruz um espaço com aceso para usuários da infância, da juventude, adultos e o pessoal da melhor idade.
(material para videoteca infantil)


ZÉ MARTINHO RESGATA BANDA MARCIAL DE CANTANHEDE


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Sex, 04 de Setembro de 2009 17:48
Banda Marcial
Banda Marcial
As ruas de Cantanhede ganharam, desde o início de julho, deste ano, mais um ato de alegria, a volta da Banda Musical – Fanfarra de Cantanhede. Criada em 1984, a fanfarra ficou desativa durante os três últimos anos. O prefeito Zé Martinho determinou a Secretaria Municipal de Cultura a volta da banda musical. O prefeito fez um trabalho de reestruturação da banda, com a recuperação de instrumentos antigos e a aquisição de novos. Hoje, a fanfarra conta com 91 componentes. O maestro e professor Álvaro do Nascimento Silva, que trabalha em Cantanhede desde 1983, estudou música 10 anos na Escola Técnica Federal do Maranhão (CEFET) e na Escola de Música do Maranhão. O maestro Álvaro já comandou a fanfarra em várias competições e foi premiado com o título de melhor Banda Musical – Fanfarra em São Luís. Este ano, a fanfarra vai fazer apresentações em Cantanhede, no dia 7 de setembro, dia da Independência do Brasil e nos dias 23 e 24 de setembro, festa do aniversário de emancipação política do município. A Banda Musical – Fanfarra de Cantanhede é composta por alunos da rede pública municipal de ensino, na faixa entre os 10 e 20 anos. Para o Prefeito Zé Martinho, a volta da fanfarra é um sinal de respeito as tradições e um motivo de incentivo aos jovens alunos para a aprendizagem musical. O Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos maral, disse que a fanfarra será mais uma atração durante a festa do município 2009, como parte da valorização do que é nosso. Para o maestro Álvaro Nascimento, o Prefeito Zé Martinho está valorizando uma prática cultural de muita importância para o município e o seu trabalho é uma prova de que vale fazer qualquer esforço para mostrar o talento desses jovens.


ZÉ MARTINHO VAI LEVAR ALUNO A PORTUGAL

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(prefeito Zé Martinho)
(prefeito Zé Martinho)
VEM AÍ “BATALHA CULTURAL” Como parte das festividades de comemoração dos 57 anos de emancipação política de Cantanhede, o Prefeito Zé Martinho promoverá a participação dos jovens estudantes da rede pública de ensino no evento. Vem aí “Batalha Cultural”, uma competição de conhecimentos, que levará o vencedor a Portugal no próximo ano. A competição, que acontecerá durante a  “Festa do Município 2009” premiará o primeiro colocado ou colocada com uma viagem a Portugal, em julho de 2010. A “Batalha Cultura” vai envolver alunos e alunas das oitavas séries do ensino fundamental. Uma eliminatória será feita nas salas de aula e classificará oito participantes para a disputa em um palco durante a festa do município. Os oito alunos e ou alunas classificados na fase inicial farão a fase quartas de final, que classificará quatro alunos e ou alunas para as semifinais. Nas semifinais serão classificados os dois alunos e ou alunas para a grande final da disputa. Os assuntos que servirão de base para a formação das perguntas feitas aos participantes serão de conhecimentos gerais, artes, geografia, história e cultura nos níveis internacional, nacional, estadual e local.

(Cidade de Cantanhede)
(Cidade de Cantanhede)
O Prefeito Zé Martinho, anunciou a competição durante a solenidade de homenagem aos participantes dos JEM’S, no último sábado (29 de agosto), em seu gabinete, no prédio da Prefeitura Municipal de Cantanhede e lembrou que o projeto foi um compromisso seu assumido durante a campanha eleitoral passada. “Queremos na comitiva um aluno ou aluno, para que sirva de incentivo, intercâmbio e evolução do conhecimento. Esperamos que a competição seja sadia e que o vencedor represente o nosso município em Portugal e em outras ocasiões” – disse o prefeito.

(secretário Luiz Carlos Amaral)
(secretário Luiz Carlos Amaral)
O Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos Amaral, que coordena o projeto em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Diretores e Professores das escolas e Assessoria de Comunicação, disse que a competição servirá para estimular os jovens estudantes e mexer com a comunidade estudantil durante a “Festa do Município 2009”. O mais importante no processo é a inclusão dessa camada na festa, no contexto cultural e na mídia, o vencedor ou vencedora, além de poder conhecer de perto parte de nossa história em Portugal, representará a camada de cantanhedenses com um ótimo nível de conhecimento. “Esse alunos quase nunca participam das comemorações da “Festa do Município” e assim, terão a oportunidade de estarem como centro das atenções durante a competição e de mostrarem suas capacidades ocultas pela falta de oportunidade e reconhecimento aos nossos talentos” – lembrou o secretário.


PROJETO CPM NA TORRE DO TOMBO

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(Luiz Carlos Amaral na Torre do Tombo – Lisboa – Portugal)
(Luiz Carlos Amaral na Torre do Tombo – Lisboa – Portugal)
O Secretário Municipal de Cultura de Cantanhede, Luiz Carlos Amaral, Coordenador do Projeto “CANTANHEDE, PATRIMÔNIO DO MUNDO” (CPM), que tem o apoio institucional da CEMAR (Companhia Energética do Maranhão) faz pesquisa na Torre do Tombo de Lisboa, Portugal, procurando desvendar a fundação da Cantanhede do Brasil e fazendo produção para um documentário em vídeo sobre a história de Cantanhede. A “pesquisa produção jornalística” está sendo feita em várias frentes: Arquivo do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, Arquivo Público do Estado do Maranhão, Arquivo Público do Estado do Pará, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Arquivo da Universidade de Coimbra, Biblioteca Municipal de Cantanhede de Portugal, Biblioteca Nacional de Lisboa, igrejas, cemitérios, cartórios e Torre do Tombo, e com a ajuda de vários técnicos, escritores, pesquisadores e historiadores. A intenção da pesquisa é revelar a verdadeira história sobre a fundação de Cantanhede. Uma página que ainda necessita de muitos esclarecimentos. O primeiro código dessa época é revelar a identidade secreta do suposto oficial fundador de Cantanhede, Antonio Lopes da Cunha. Um homem sem rosto, sem identidade, sem biografia, sem lugar de nascimento e sem local de sepultamento (não comprovados por documentos até o momento).
“A intenção não é descobrir o ovo de Colombo, nem tão pouco desmerecer o que foi escrito, pois o bom da história é que ela é instigante e passiva de correções. É compreensível o que aconteceu com a história da fundação de Cantanhede, parte pela falta de uma pesquisa documental mais aprofundada, parte pela euforia do acontecimento e parte pelo sínico e podre processo imposto por aqueles que levantaram o copo para se aproveitarem de pessoas da comunidade e do momento mais importante da nossa história’’ – disse o Secretário de Cultura.
Na pesquisa realizada na Torre do Tombo foram feitas cópias e anotações de documentos, que envolvem várias personalidades referentes ao início de nossa história, o que permitirá seguir uma linha de acesso para que seja desvendado o “Código ALC”.

PESQUISA REVELA ORIGEM DO PAI DE ANTONIO LOPES DA CUNHA

(cidade de Guimarães – Portugal)
(cidade de Guimarães – Portugal)
Sobre Antonio Lopes da Cunha, sabe-se muito pouco. O historiador, escritor e Desembargador Mílson Coutinho já realizou uma grande pesquisa, quando da edição do livro “FILDALGOS E BARÕES” e não encontrou nem uma prova documental sobre a identidade de Antonio Lopes da Cunha, mas deixou uma vereda de esperança, quando revelou um pouco da identidade de seu pai, o cavaleiro professo da Ordem de Cristo e membro da Junta do Comércio do Reino, FRANCISCO JOSÉ LOPES. E foi por essa veia de investigação, que o Secretário Luiz Carlos Amaral chegou ao local de nascimento do pai de Antonio Lopes da Cunha. Em 22 de dezembro de 1758, o pai de Antonio Lopes da Cunha, o senhor Francisco José Lopes fez a declaração de habilitação da Ordem de Cristo e revelou o seguinte: “Diz Francisco José Lopes, homem de negócios nesta Corte, acionista da Companhia do Comércio do Pará....... Declara .. ser filho legítimo de Bernardo Lopes e de Antonia Gomes e natural da Freguesia de São Sebastião da Vila de Guimarães...” (atual cidade de Guimarães em Portugal).  O pai de Antonio Lopes da Cunha teria sido também membro da Junta do Comércio no antigo Estado do Maranhão e Grão-Pará. Falta a confirmação se desempenhou essa função em São Luís do Maranhão ou em Belém do Pará.
“Agora que sabemos o local de nascimento do pai de Antonio Lopes da Cunha, a nossa pesquisa terá mais um caminho, a cidade de Guimarães, em Portugal, pois a cidade de origem de Francisco José Lopes (terra natal de Afonso Henriques) poderá nos revelar alguns segredos”- revelou o Secretário Luiz Carlos Amaral.

PROJETO CANTANHEDE, PATRIMÔNIO DO MUNDO.
Apoio Cultural:


CEMAR APOIA PROJETO CANTANHEDE, PATRIMÔNIO DO MUNDO

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(Torre de Belém – Lisboa - Portugal)
(Torre de Belém – Lisboa - Portugal)
O Projeto Cantanhede, Patrimônio do Mundo que tem como um dos objetivos a produção de um documentário de vídeo sobre a história de Cantanhede tem o apoio cultural da CEMAR (Companhia Energética do Maranhão) A CEMAR é a primeira empresa privada a apoiar o projeto que já está em fase de produção.
O patrocínio da CEMAR é destinado aos custos do projeto. O coordenador do projeto, o Secretário de Cultura Luiz Carlos Amaral espera a participação de outras empresas na execução do projeto, que além de vídeo, trabalhará com cinema, música, pintura, memória, arquitetura e outros campos da história e do conhecimento.

PROJETO CANTANHEDE, PATRIMÔNIO DO MUNDO
Apoio Cultural:


PROJETO ENCONTRA UM CANTANHEDE EM ANÇÃ

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(Manoel Mário CANTANHEDE e o Secretário Luiz Carlos Amaral)
(Manoel Mário CANTANHEDE e o Secretário Luiz Carlos Amaral)
O Projeto Cantanhede, Patrimônio do Mundo, coordenado pelo Secretário Municipal de Cultura, Luiz Carlos Amaral, com a ajuda do Centro Paroquial de Ançã (Susana Vaz), da Biblioteca Municipal de Cantanhede (Tereza Paixão) e da Câmara de Cantanehde de Portugal localizou, na Vila de Ançã, a 10 km do centro da cidade de Cantanhede, um senhor que assina com o sobrenome de CANTANHEDE. O Sr. Manoel Mário Cantanhede Ferreira, tem 62 anos (nasceu em 17 de maio de 1947), filho de Maria Cantanhede e neto de Manoel Cantanhede, é casado com (Maria Adelaide Marques Rodrigues), tem um filho (Marco Paulo Marques Ferreira) e uma filha (Maura Suzana Marques Ferreira), trabalha na cidade de Coimbra (12 km de Ançã), em um posto de combustível da estatal GALP como frentista. Parte de seus parentes mora na cidade de Figueira da Foz, que fica a 35 km de Cantanhede. Seu Mário Cantanhede disse que não conhece a árvore de sua família, mas que ficaria muito contente, em saber que seus antepassados foram ao Brasil originando a cidade de Cantanhede no Maranhão.
O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral, lembra que a família Cantanhede no Brasil, teve início provavelmente no Maranhão, com Faustino Mendes Cantanhede, que casou em 1725, com Isabel de Assunção Muniz dando seguimento a uma geração que teve Manoel de Jesus Cantanhede (filho), que recebeu um pedaço de terra, por meio de carta e data sesmaria, que mais tarde, em 1791, foi doada a Antonio Lopes da Cunha, por motivo da morte de Manoel de Jesus Cantanhede, em 1776. Os Cantanhedes se ramificaram e da família iniciada com Faustino Mendes Cantanhede, tivemos Cantanhedes ilustres como: Palmério Cantanhede (engenheiro responsável pela construção da estrada de ferro São Luís – Teresina e fundador da Loja Maçônica Manoel Beckman, em São Luis), Plínio Reis Cantanhede (na época prefeito de Brasília), os engenheiros Octávio Cantanhede e Luiz Cantanhede e tantos outros.
O Secretário Municipal de Cultura, disse que o próximo passo do projeto sobre o Cantanhede encontrado será investigar a sua árvore, para saber se o seu Mário Cantanhede faz parte do ramo de Faustino Mendes Cantanhede, pois nos registros até agora pesquisados no Arquivo Público de Coimbra, no cemitério de Cantanehde e no cemitério de Ançã nada foi encontrado até o momento.


CANTANHEDE, 218 DE HISTÓRIA

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(Cantanhede Portugal)
(Cantanhede Portugal)
Em 23 de julho de 1791, o colonizador português, Antonio Lopes da Cunha marcava sua chegada à antiga “Região dos Barbados”.
Subindo as águas do Rio Itapecuru, o português Antônio Lopes da Cunha, procedente de São Luís do Maranhão, veio instrumentado de uma Certidão (Sesmaria), que lhe dava posse de duas léguas de comprido do nascente para o poente, com uma de largo do norte para o sul. O governador e  Capitão-General da Capitania do Maranhão, em nome de Sua Majestade, Maria I, Rainha de Portugal, concedeu a Sesmaria para o agraciado desenvolver o trabalho de lavoura com apoio do braço escravo.

(Carta de Sesmaria de Antonio Lopes da Cunha)
(Carta de Sesmaria de Antonio Lopes da Cunha)
Feito importante foi quando, ao se instalar, Antônio Lopes da Cunha colocou diante de sua casa uma placa, dando nome ao (Sítio) paraíso, que agora lhe pertencia, de Fazenda Cantanhede, homenagem à sua Terra-berço, a então Vila de Cantanhede, em Portugal. Em documentos dos séculos XI e XII, o aglomerado populacional português) aparece designado pelas formas de Cantoniedi, Cantonied, Cantonidi e Cantoniete, que seria variante de um primitivo genitivo e também de Cantonctu, Cantonhedo, Cantonhede, Cantonhedi e, finalmente, Cantanhede. A constituição geológica do solo predominante e a exploração da cantaria como material de construção que se faz nas suas proximidades, poderá levar a supor a correspondência de Villa
Cantonieti, que significaria quinta de canteira ou pedreira de cantaria.

(Feitoria)
(Feitoria)
Voltando à Fazenda Cantanhede, vale ressaltar que em 21 de julho de 1870, pela Lei Provincial n.º 919, a Feira do Itapecuru passou à cidade de Itapecuru-Mirim, ficando o antigo Sítio englobado na área geográfica pertencente àquele município, vindo mais tarde Cantanhede a desenvolver-se como o mais produtivo e rentável povoado itapecuruense. Diante da capacidade de renda, somada à boa vontade de alguns políticos e do povo, em 14 de dezembro de 1948, pela Lei n.º 269, o povoado foi elevado à categoria de vila, com a conseqüente criação do Distrito de Cantanhede. Pouco depois (24 de setembro de 1952), pela Lei n.º 757, desmembrado do Município de Itapecuru-Mirim, transformou-se em Município de Cantanhede, verificando-se a sua instalação no dia 1.º de janeiro de 1953.

(Líster Caldas)
(Líster Caldas)
O deputado Lister Caldas foi o autor do projeto de emancipação de Cantanhede, por este motivo ele é homenageado com a principal avenida da cidade, que leva seu nome. O então governador do Estado, Sr. Eugênio Barros, nomeou o Sr. Benedito Manoel Lopes para o cargo de prefeito interino, sendo criados os cargos que representam o município. Pelo que deu para perceber, depois de longos anos de pesquisas, diante de depoimentos de descendentes de escravos, chegou-se à conclusão que Antônio Lopes da Cunha não veio acompanhado de nenhum parente. Ao chegar na localidade (Sítio), que passou a lhe pertencer, encontrou uma família de negros, que tomou por seus escravos. Pôs o nome de Fazenda Cantanhede ao Sítio, em virtude de ser filho de uma vila portuguesa que possuía o mesmo topônimo.

(Cantanhede Brasil)
(Cantanhede Brasil)
Antônio Lopes da Cunha escolheu para ser encarregado da fazenda o moço por nome Manoel, que os negros tratavam como “Feitor Pai Manoel”, talvez por ser um bom administrador e amigo de todos. Assim estavam abertas as possibilidades de um futuro que se estendeu ao hoje. Antônio Lopes da Cunha tornou-se proprietário das terras com o propósito de trabalhar na agricultura. Como bom senhor que era, tinha a boa amizade dos negros e o lucrativo prazer de ver a produção e a fartura. A maior parte da produção agrícola era enviada para São Luís, pelo Vapor Vitória e pelo Duque de Caxias, através do Rio Itapecuru. As embarcações, ao transportarem a produção agrícola, traziam produtos industrializados, como: café, açúcar, trigo, fósforo, querosene, sal, fumo, tecidos, etc. Antônio Lopes da Cunha construiu três benfeitorias importantes na Fazenda Cantanhede. A primeira, perto da ponte dos Lopes, era sua residência; a segunda era  no lugar Lago do Coco; e a terceira localizava-se no povoado São José ou Pai José, como os negros o chamavam e como todos o chamam até hoje. Esta última foi a que, possivelmente, mais causou satisfação à comunidade da Fazenda Cantanhede.


(Igreja N.S da Conceição)
(Igreja N.S da Conceição)
Católico e bem-religioso, Antônio Lopes da Cunha mandou construir uma capela, à qual deu o nome de Capela da Irmandade. Organizou três datas de festejos: 19 de janeiro (A Festa dos Homens), reverenciava São Sebastião; 1.º sábado de outubro (A Festa das Mulheres), em louvor à Nossa Senhora do Rosário; e 12 e 13 de dezembro (A Festa das Crianças), guardavam Santa Luzia. Devoto dos três santos, com muita dedicação realizava os festejos
todos os anos. Naquelas datas, reuniam-se todos os negros, para, assim, confraternizarem-se. Depois das celebrações, o “Sinhô Antônio” deixava sempre uma mensagem de paz, que, sem dúvida, fortalecia muito o entrelaço de amizade com todos. Era de ver-se aquela negrada toda comendo e bebendo em perfeita irmandade, como simbolizava o nome da capela. Uma das outras virtudes de Antônio Lopes da Cunha foi que, desde o início de sua liderança com os escravos, proibiu rigorosamente que algum dia tomasse conhecimento de desavenças entre eles, pois os queria como irmãos. Também foi expresso ao feitor “Pai Manoel” uma regra que considerava de suma importância para o progresso de seu acordo com a Coroa portuguesa: “Trabalhar é um dever de todos.” A compensação vinha através de fartura, moradia, paz, festas religiosas, nas quais refrescavam suas matérias e espíritos.

(Maria Fumaça)
(Maria Fumaça)
Em 1914 chegava ao povoado os trilhos da Estrada de Ferro que liga São Luís – Maranhão a Teresina – Piauí. A Estrada de Ferro foi a porta que deu entrada  ao desenvolvimento do povoado. Logo começaram a ser construídas habitações às margens da ferrovia, visto que passaram a chegar novos moradores que, agraciados com a planície e a paz do lugar, radicavam-se aqui, na Fazenda Cantanhede. Inicialmente, deram o nome de Rua da Estrada de Ferro à rua paralela à ferrovia, sendo que já existiam muitas casas espalhadas no povoado, e nomearam as primeiras ruas: Rua 1.° de Maio, Rua do Pau-de-Arara, Rua do Cajueiro, Rua do Bacuri, Rua da Cruz, Rua da Estação, etc. O comércio já possuía vida e tomou forma com a substancial renda que a ferrovia deixava junto aos cassacos, tiradores de lenhas, tiradores de dormentes e passageiros do trem que merendavam em Cantanhede. A produção agrícola era uma das fontes que nutria o comércio de Cantanhede, visto que 80% da população ocupavam-se no trabalho rural, na lavoura e criação de animais. Era notável a força comercial que havia em Cantanhede, viam-se casas sortidas de secos e molhados e grandes lojas de tecidos. Nesta boa fase que Cantanhede desenvolvia-se, também vivia grande progresso a localidade Cachimbos, que tinha estação de trem, cartório, agência dos Correios e Telégrafos, subdelegacia e grandes lojas. As ruas de Cantanhede eram arenosas. A principal, era a paralela à ferrovia, com bonitas e frondosas amendoeiras e figueiras, que enfileiradas sombreavam a extensão da rua. Nas margens da ferrovia empilhavam-se grandes quantidades de dormentes para manutenção da estrada e lenha que servia de combustível para a “maria-fumaça”, como era chamada a locomotiva. Ao claro da lua cheia, os meninos e meninas daquelas épocas brincavam de cai-no-poço, bandeirinha, pegador, etc., brincadeiras que às vezes resultavam em namoros.  A estação ferroviária de Cantanhede, além de ser um ponto de partida, era também um ponto de chegada, onde aconteceram muitos encontros e reencontros. A estação ferroviária proporcionou serviços e rendimentos a muitos meninos e meninas daquela época, que vendiam frutas, pratos de comida e tantas outras coisas que lhes rendiam alguns trocados. Atualmente, Cantanhede é uma das cidades da região que mais se desenvolveram, visto que tem tido boas administrações e muitos incentivos dos governos estadual e federal.

Extraido do livro Cantanhede, Sua Gente e Sua História (Abraão Teixeira).
Edição: Luiz Carlos Amaral (Secretário Muncipal de Cultura)


CARLOS DE LIMA E ZELINDA LIMA, UM CASAL DE HISTÓRIAS E SABORES

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(Escritor Carlos de Lima e o Secretário de Cultura Luiz Carlos Amaral)
(Escritor Carlos de Lima e o Secretário de Cultura Luiz Carlos Amaral)
“Todos sabem fazer história – mas só os grandes sabem escrevê-la”.A frase de Oscar Wilde sintetiza com maestria a realização deste 2º volume da “História do Maranhão – A Monarquia”, o colossal trabalho de registro histórico do escritor maranhense Carlos de Lima já iniciado em “A Colônia”. Neste volume, Carlos de Lima nos oferece um panorama político, econômico e sócio-cultural do período monárquico e vai além: corrobora fatos e por vezes contesta a historiografia oficial como no caso da Balaiada. E assim, o pesquisador nos presenteia com um livro único, fruto de um olhar observador e atento para o eterno movimento da história.
Carlos de Lima é autor de “História do Maranhão – A Colônia” e prepara a terceira parte da coleção com “História do Maranhão – A República”.
Os dois primeiros volumes desta, que é uma das mais importantes obras, sobre a história do Maranhão fazem parte do protocolo de visita do Prefeito de Cantanhede, Zá Martinho na Europa. A esposa do escritor, historiador Carlos de Lima, Zelinda Lima, que desenvolve um importante trabalho na área de pesquisa sobre a culinária, os azulejos e folclore do Maranhão está ofertando aos dirigentes europeus, duas peças de seu trabalho: “Rezas, Benzimentos e Orações – A Fé do Povo” e “Pecado da Gula”, uma pitada do trabalho de uma mulher dedicada a pesquisa e aos sabores da vida dos maranhenses.


CANTANHEDE, SUA GENTE, SUA HISTÓRIA E UM PRESENTE

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(Abraão Teixeira e o Ex-Presidente da Câmara de Cantanhede de Portugal, Rui Crisóstomos)
(Abraão Teixeira e o Ex-Presidente da Câmara de Cantanhede de Portugal, Rui Crisóstomos)
O livro Cantanhede, Sua Gente e Sua História, do escritor e poeta Cantanhedense, Abraão Teixeira (foto) também fará parte de uma série de presentes, que o Prefeito de Cantanhede, Zé Martinho dará na Europa. O livro é único o registro publicado sobre a história do município de Cantanhede, um roteiro que conta a colonização, as crenças, os costumes e muitos personagens de um pedaço de terra que mistura a alma e a força de um povo será entregue ao Presidente da Câmara de Cantanhede, João Carlos Moura. Abraão Teixeira foi Secretário de Cultura e um dos entusiastas responsáveis do processo de Geminação Cultura entre a Cantanhede do Brasil e a Cantanhede de Portugal. Tudo começou sobre o balcão. Um dia Abraão, que também é farmacêutico recebeu o representante comercial, José Oswaldo um descendente de portugueses da Cantanhede de Portugal queria saber mais sobre a Cantanhede brasileira. Depois os contatos com os empresários, Idílio Lopes de Freitas e Carlos Cambraia manifestaram interesse em saber mais sobre nossa história. Mais tarde, foi a vez de Abraão fazer contatos com o jornalista português, Licínio Alves, que abriu as portas para a pesquisa e aproximação dos representantes políticos dos dois municípios. A Geminação Cultural foi atada em 1995 e de lá para cá os laços entre as duas Cantanhedes foram estreitados em um levante de acordos de cooperação e investimentos.



ZÉ MARTINHO IRÁ CRIAR ARQUIVO PÚBLICO DO MUNICÍPIO

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O prefeito de Cantanhede, Zé Martinho está fazendo contatos com autoridades e instituições para a criação do Arquivo Público do Município de Cantanhede. O prefeito determinou o Secretário de Cultura e Comunicação Social, Luiz Carlos Amaral (Carlito Amaral) que coordene a implantação do Arquivo Público de Cantanhede.

Parcerias estão sendo propostas ao Arquivo Nacional, Arquivo Público do Estado do Maranhão, Arquivo Público do Estado do Pará, Arquivo do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro), Biblioteca Estadual Benedito Leite (São Luís), Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, Instituo Histórico e Geográfico do Maranhão, Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, Santa Casa de Misericórdia de São Luís, Torre do Tombo (Lisboa – Portugal), Arquivo Ultramarino (Portugal), Câmara Municipal de Cantanhede, Cartórios, Igreja Católica e a outras instituições na tentativa de fazer uma grande operação de resgate de documentos e peças do interesse da história e da cultura do povo cantanhedense.
Extraido: Site Cantanhede-Ma
Matéria - Jornalista Carlito Amaral

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